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domingo, 13 de fevereiro de 2011

Um Litro de Lágrimas

~Kito Aya: Um Litro de Lágrimas~

Eis o video do filme



Aya Kito (19 de Julho de 1962 - 23 de Maio de 1988) sofreu de uma doença chamada Degeneração Espinocerebelar - uma doença que deteriora o cérebro gradualmente até o ponto que a vítima não pode andar, falar, escrever, ou comer. A doença que não afeta a mente nem a memória -, durante sua vida escreveu um diário, onde ela relatava sua luta diária contra a doença, e só parou de escrever quando a doença a impossibilitou. O diário foi públicado dois anos antes de sua morte, com o título de 1 Litro de Lágrimas e vendeu mais de 1,8 milhão de cópias no Japão inteiro.

http://www.youtube.com/watch?v=aX2_2t29fVk



Suas últimas palavras em seu diário foram: "O fato de eu estar viva é uma coisa tão encantadora e maravilhosa que me faz querer viver mais e mais".

Essa frase me encantou profundamente...

Essa história torna-se mais comovente pelo simples fato de ser uma historia real, ela nos permite que possamos lançar um novo olhar para o nosso cotidiano e enxerguemos que, por mais que tenhamos problemas, existem pessoas que enfrentam dificuldades ainda maiores e nem por isso desistem.

Eu tive um exemplo bem parecido com esse da Aya, um afilhado de minha mãe também teve essa doença, ele se chamava Rodrigo Kenji, eu estava aqui no Japão, quando detectaram a doença dele ainda com uns 5 anos de idade, nessa época eu ainda morava no Brasil...
E o medico havia dito a familia dele que ele viveria somente ate uns 18 anos e dai começou uma luta incansavel dos pai para fazer de um tudo para poder salvá-lo, eles tiveram mais um filho esse foi e ainda é meu afilhado, faz muitos anos que não o vejo mais hoje ele ja é um rapaz, quando fui ao Brasil isso a uns 8 anos atras, ele ja estava com 18 anos, respirava com muita dificuldade, já não se movia mais, do pescoço para baixo ele ja não mexia mais nada e aquilo me dava muito aperto no coração, lembro que ele falava que via o irmão dele comer as coisas, mas ele não podia, mas que queria muito, mas como o organismo dele ja estava bem lento ele demora para fazer a digestão e precisava tomar um tipo de óleo para melhorar na hora de engolir os alimentos, era muito triste e eu naquela época não entendia muito sobre essa doença, só depois que vi o filme que vi que era igual a doença que ele tinha,os pais dele falavam que os médicos disseram que se tratava de uma doença muito rara, percorreram varios médicos e o diagnóstico era sempre o mesmo, sabe eu sou mãe também e tenho dois filhos hoje, então posso imaginar como foi essa luta, na época eu era solteira uma criança também, mas acompanhei muito a vida deles pois moravamos numa fazenda eramos vizinhos, lembro que ele não queria a cadeira de rodas se recusava, mas aos poucos foi se acostumando e o irmãozinho dele, meu afilhado, passou a infancia dele todinha empurrando a cadeira de rodas do irmão ate quando ele não pode mais sair de casa, levantar da cama, lembro também que para apaziguar a tristeza do filho mais novo os pais compraram um cachorrinho para que brincasse com eles e assim era a vida dele, o Kenji na cadeira de rodas e o Massa empurrando e atras vinha o cachorrinho com alingua de fora de tanto que brincava com eles, o sorriso do Kenji encantava qualquer pessoa, ele sempre foi um menino muito inteligente, seu pai eu costumava dizer que era um computador ambulante, ele era muito inteligente também, fazia contas mirabolantes na cabeça resolvia questões em segundos eu ficava boba, ah ele tinha uma mania ele conseguia fazer as duas orelhas dele se mexerem eu achava o máximo rs!!!
No dia que o Kenji faleceu, eu estava na fazenda na casa de meus pais, o a mãe dele veio em casa correndo chamar a gente e falou:
- Por favor venham ver o Kenji não está conseguindo respirar, acho que ele não está respirando, não sei...
Meu irmão foi até lá e colocou o ouvido perto do peito dele para tentar escutar o coração e nada...
Dai chamaram o pai dele e assim todos nós ficamos ali parados olhando pro Kenji, ele não se mexia, nada acontecia...
Até que o pai dele chegou foi ver ele e falou num só suspiro de dor... é mãe o Kenjinho nos deixou...
Lembro dessas palavras, da dor, a mãe se desesperando... eu nunca senti tanta dor no meu coração, perder um filho assim, desse jeito, eu não queria acreditar, essa dor, podem acreditar, é a maior dor do mundo, mas só depois que nos tornamos mães é que se da pra ter a dimensão desse sentimento, eu não gosto nem de pensar se isso estivesse acontecendo comigo, não sei mas acho que o Kenji também se perguntava por que essa doença o escolheu...

Depois de uns anos o pai dele veio a falecer de acidente de carro, na verdade ele desanimou muito depois da perda do filho, ele ficava do lado do caixão dele segurando as mãos do filho ele falava que precisava passar calor pra ele, pois estava geladas as mãozinhas dele, isso me partia o coração e ele falava também que era pra ele esperar ele que um dia ele ia encontrar ele onde ele estivesse, ah quem diga que ele se foi para fazer companhia ao filho que nunca soube o que é ter um dia sem dor depois que descobriram a doença, ele falava que preferia morrer, que já não aguentava mais tanta falta de ar, ele pedia pra mãe dele desligar os aparelhos de ar, que aquela vida ele não queria pra ele, que ele preferia partir, porque ver os outros comendo e fazendo as coisas que ele jamais poderia fazer dali pra frente era a mesma coisa de que estar morto, ele dizia que pelo menos morto ele não sentiria mais dor...
Depois eles se mudaram para Curitiba e eu nunca mais os vi...
Tenho saudades deles...
Essa história é muito triste mas guardei pra mim aquele sorisso lindo que só ele tinha!!!
Kenji... Yoshio... onde quer que voces estejam agora, saibam que estão num bom lugar, descansem em paz...

Ano passado fui pro Brasil e levei os Cds desse filme para meus pais assistirem, acho que nunca esquecemos das pessoas que realmente amamos durante a vida mesmo que elas tenham passado tão pouco tempo ao nosso lado...

Tanta gente briga por tanta besteira , se preocupam com o ridículo, com mesquinharias e se esquecem de cuidar das verdadeiras coisas que realmente importam, a vida é muito divina e muito curta para desperdiçarmos com bobeiras, devemos sempre viver a intensidade dela, tenho tentado fazer isso com a minha vida, problemas?! Todos temos mas será que não podemos solucionar?!
E se tivemos numa situção sem solução?!
O que fariamos?!
Se você ate agora viveu sua vida o não achou ainda um significado pra ela, pense , comece a viver a vida porque ela vale a pena, você vale a pena viver, se você nasceu, veio ao mundo é porque tem algum proposito, será que já descobriu o seu?!
A vida da gente é como um monte de estágios que vamos passando de level, é como um jogo se você completa as fases recebe as recompensas senão não...
A vida é assim o melhor é viver da melhor forma possível, eu só me arrependo das coisas que deixei de fazer por pura preguiça e desamino... eu precisava ser mais forte...mas estou tentando... um dia de cada vez... por todos os dias...



O Livro

No ano de 1962 nascia no Japão a garota Aya Kito. Ela tinha uma vida comum até que na adolescência descobriu ter uma doença incurável. A Degeneração Espinocerebelar é uma doença que faz a pessoa "quebrar" aos poucos, atrofiando o cérebro e tirando a capacidade de se equilibrar, de andar e, depois de um tempo, até de falar. A doença não possui cura, mas é possível fazer um tratamento para retardar os sintomas.

O médico de Aya sugere que ela escreva um diário para que ele soubesse como estava o cotidiano dela e ver como a doença afetava a vida da garota. Mas Aya foi além: começou a colocar seus pensamentos, e o que sonhava para o futuro. Haveria um futuro para ela?

O diário de Aya foi publicado no Japão originalmente para a comunidade que possui problemas físicos, mas a história dramática da garota transformou o livro em algo atrativo para todos. O livro foi publicado em 1986, e Aya tinha apenas 23 anos de idade, mas já não conseguia escrever e falava com a ajuda de uma pequena tabuleta que continha todas as letras do alfabeto japonês.

Dois anos após a publicação do livro, Aya faleceu. Até hoje o livro é muito vendido e visto como um exemplo na superação de problemas. Afinal nós reclamamos da vida amorosa, dos problemas no trabalho, das pequenas dores... mas Aya enfrentava o preconceito das pessoas, os olhares tortos, e lutou fortemente até a sua morte.

Na verdade o Kenji me mostrou essa doença na sua infância então pude ver como essas doença afeta uma pessoa desde a infância ate a idade adulta onde a Aya se vai ainda não conheço relato de alguém com mais de 23 anos que teve essa doença... na verdade ela se manifestou bem tarde na Aya e o Kenji como foi ja desde bem pequeno, talvez pra ele foi menos doloroso, no sentido de não vivido ate onde a Aya viveu... mas a dor é a mesma eu sei disso...

Em 2004, o livro foi transformado em longa-metragem e até exibido em aviões. Mas a versão mais famosa é o drama de 2005. Contando a história de Ikeuchi Aya, o drama de 11 capítulos faz até o maior sociopata do mundo derramar suas lágrimas.

As últimas palavras do diário de Aya são de partir o coração: "O fato de eu estar viva é uma coisa tão encantadora e maravilhosa que me faz querer viver mais e mais."

Aqui da pra gente ver como ela tinha um coração generoso, é muito difícil encontar na vida da gente uma pessoa assim tão boa, eu mesmo só conheço uma pessoa igual a essa, ela se chama Livian Sayuri !!!
Quem teve a oportunidade de conhecê-la sabe porque eu acho que ela é assim tão pura!!! Sa eu adoro muito você!!!



O Drama

O drama retrata a vida de Ikeuchi Aya, uma garota alegre que mora com seus familiares em uma pequena casa que também é uma loja de tofu, produzido por seu pai. Ajudando em casa ainda tem a mãe, que é enfermeira, e seus três irmãos menores: Ako (a "rebelde sem causa" da família), Hiroshi (garoto fã de futball) e a pequena Rika. Aya acabou de terminar o Ensino Fundamental, então precisa fazer um vestibular para o concorrido colégio Higashi.

Enquanto corria para fazer sua prova, Aya se desequilibra e é ajudada por Haruto, um garoto que também iria fazer o vestibular, mas decidiu de última hora não fazer a prova. Querendo ajudar Aya, ele a leva para fazer a prova, e ambos conseguem passar no colégio.

Por conta das quedas de Aya, sua mãe, Shioka, a convence a fazer alguns exames. O médico logo percebe do que se trata e avisa à mãe que sua filha tem a Degeneração Espinocerebelar. Depois de muitas pesquisas pela Internet, Shioka conta a seu marido sobre o problema da filha.

Enquanto isso a vida anda dura para Aya na escola. Ela é nomeada representante de sala junto com Haruto, despertando a ira das colegas. Além disso Aya chama muita atenção no clube de basquete graças à sua habilidade e sua afinidade e intimidade com Yuji, um veterano do clube de basquete masculino. Uma das primeiras decisões de Aya como representante é tomar as decisões sobre o concurso de coral, então a garota seleciona a música e rege o coral composto pelos alunos da sala. Aya percebe que algo está errado com ela - alguns movimentos que ela executa não saem como ela espera, ou o membro que ela quer mexer fica parado - e se esforça ao máximo no coral, afinal não sabe se terá um futuro bom.

Shioka não consegue mais esconder da filha e revela que ela possui uma doença sem cura.

Depois de uma série de exames, o neurologista sugere que ela escreva um diário relatando seus problemas diários de coordenação motora. Obviamente ter uma notícia dessas aos 15 anos é uma bomba para qualquer pessoa.

O drama então começa a relatar a vida de Aya e como lida com a doença. Conforme a história avança, quem assiste percebe que Aya vai piorando. Os pequenos tropeços que ela tinha no começo se tornam tombos sérios, alguns com necessidade de internação. A perna, que falhava vez ou outra, começa a ficar com problemas constantes, fazendo com que Aya ande de uma maneira estranha - os amigos maldosos de Hiroshi, com 11 anos de idade, começam a tirar sarro da irmã dele por andar "feito um pinguim". Os problemas familiares também são retratados nas cenas com a irmã Ako, que chega ao cúmulo de dizer que gostaria de estar doente também só para ter atenção dos pais.

A família inteira precisa se adaptar às limitações de Aya, mas sempre o fazem de uma maneira alegre para não demonstrar fraqueza. Por exemplo: quando Aya não conseguia mais segurar o hashi (palitinhos) para comer, ou mesmo quando não conseguia mais segurar a tigela de cerâmica, Shioka propõe a toda a família uma troca de talheres e tigelas (todas de plástico) e dá talheres ocidentais para Aya semelhantes aos que damos para crianças.



No colégio Higashi as coisas não vão muito bem também. O colégio é cheio de escadas, e Aya precisa sempre contar com a ajuda dos outros. Durante as aulas a garota não consegue copiar tudo a tempo, fazendo com que a classe se atrase um pouco nos estudos. Tudo isso vai acumulando até que os alunos reclamam com seus pais. E na reunião dos pais e mestres a opinião dos responsáveis pelos alunos é unânime: querem que Aya saia da escola e vá para um colégio de deficientes. Aya, que diz que só sobrevive pois sabe que encontrará o sorriso das amigas quando chegar à escola, entra em pânico quando vê que a querem longe de lá.



O título do livro é explicado num momento onde Aya conversa com todos de sua sala. Ela diz que, para conseguir ir até a frente da sala e contar sobre sua doença, foi necessária muita coragem e cerca de um litro de lágrimas.

É interessante a visão que os japoneses tem das lágrimas. Enquanto aqui no Brasil as lágrimas são demonstradas como reflexo da fraqueza da pessoa, no Japão eles consideram uma etapa fundamental para acabar com as angústias. Um exemplo pode ser visto no filme As Viajens de Chichiro. No meio do filme a garota Chichiro, já sendo chamada de Sen, começa a sentir todo peso do mundo em suas costas, afinal trabalha numa casa de banhos para poder salvar seus pais e salvar a sí mesma. Percebendo que a garota está muito mal, Haku entrega a ela um bolinho de arroz "mágico" que a fará recuperar as forças. Ao comer o bolinho, lágrimas gigantes começam a escorrer dos olhos de Chichiro enquanto Haku diz para ela continuar chorando, pois isso a fará se recuperar logo.

Como toda garota, Aya se apaixona também. Ela possuía uma paixão platônica pelo veterano do time de basquete, mas ficava extremamente balançada com o carinho e a personalidade de Haruto. Haruto é filho de um neurologista que trabalha no hospital onde Aya se trata, e sofre por pressão familiar, afinal seu irmão mais velho morreu e seus pais depositam nele todas as esperanças da família - por isso ele não queria fazer o vestibular para o mesmo colégio em que seu irmão havia estudado. Aliás, Haruto parece indispensável para a história, mas é o único personagem que foi criado exclusivamente para o drama e não possui nenhum correspondente na vida real.

O drama avança até o final da vida de Aya. Perto de sua morte começam a publicar textos dela numa revista para deficientes, e esses textos fazem tanto sucesso que logo pedem o diário da garota para ser publicado.

Ikeuchi Aya é interpretada pela atriz, cantora e modelo Sawajiri Erika, que faz um trabalho primoroso como a protagonista de 1 Litro de Lágrimas. Seu sorriso é confortante, a garra da personagem é bem demonstrada e até suas limitações. É de impressionar o realismo com que a atriz retrata as dificuldades motoras de Aya, principalmente em seu estado terminal. Quando Aya consegue falar apenas sílaba por sílaba a atriz mantém o fôlego na interpretação e torna a personagem verossímil para o público. Já Ryo Nishikido tem uma interpretação bem menos brilhante, mas ele dá personalidade ao Haruto e sua química com Erika é ótima.

Ainda no rol das grandes interpretações, não há como não comentar a atriz que faz Ikeuchi Shioka: Hiroko Yakushimaru. A personagem ganhou muito com a interpretação da atriz. Nas cenas em que Shioka esconde da família a doença da filha usando um sorriso são brilhantes, pois, embora o sorriso, vemos nos olhos da atriz a dor que a personagem sente ao saber que o sorriso é falso.

A trilha sonora é bem dramática. A banda Remiromen cuida das duas músicas incidentais do drama: Konayuki, que serve como tema romântico entre Aya e Haruto, e a música 3gatsu9ka, que é a música usada no concurso de coral e aparece em diversos momentos da série. O tema de encerramento é Only Human, do cantor coreano K. Esse single vendeu, na época do drama, cerca de 200.000 unidades.

O sucesso do drama rendeu um episódio especial, resgatando os atores do drama original.

O drama pode ser conferido aqui com subtítulos em português, e aqui o episódio especial.


Resumo


Uma análise mais pessoal


A pergunta que o leitor dessa matéria deve fazer é essa: "Será que dá pra chorar com isso ou é apenas ladainha de quem escreve essa matéria? Afinal eu nunca chorei com nada." Fugindo um pouco da imparcialidade pedida por essa matéria, preciso confessar que nunca fui fã de dramas. Achava as situações exageradas e os roteiros ruins. Tudo mudou quando comecei a ver 1 Litro de Lágrimas. Eu juro que nunca chorei tanto por um anime ou mangá quanto chorei por esse drama (se não contarmos a morte do Itachi ou do Deidara em Naruto Shippuden...).



Aqueles que dizem que possuem coração de pedra também se emocionam. Tive relatos de pessoas que começaram a assistir o drama e falaram "Mas eu não chorei no começo". Com o tempo os problemas de Aya começaram a entrar na pessoa e logo as lágrimas saíam.

Uma das características que faz com que o espectador se emocione mais é o fato de 1 Litro de Lágrimas ser baseado em fatos e acontecimentos reais. Essa verossemelhança sempre funcionou na mídia, pois inconscientemente torna possível para o espectador que o que acontece na tela possa vir a acontecer na vida real com alguém próximo ou a própria pessoa. Mas não podemos atribuir os méritos das lágrimas apenas ao fato de ser uma história real, tudo é executado com maestria para arrancar emoção das pessoas que assistem.

O encerramento é uma das coisas mais lindas que vi, com uma música bonita e um vídeo mostrando fotos da verdadeira Aya, além de trechos do diário. A trilha sonora consegue emocionar emocionar mesmo sem conferir a letra da música, só pela melodia e pela empolgação de quem canta.

Aqui esta a tradução da música que por sinal é linda!!!

http://www.youtube.com/watch?v=XiD7U7hdKco



A caracterização dos personagens passa longe do exagero de muitos outros dramas. Mesmo os personagens muito caricatos, como o pai de Aya, possuem a função de ser alvo cômico para o drama e não incomodam. Muito pelo contrário, sua alegria de encarar os desafios sorrindo chega a ser motivador.



Meu filho mais velho Eduardo Yudi me lembra muito o Haruto, que no filme a Aya chama de Assoukun rs!!!
Um dia esqueci a chave de casa na fabrica com meu marido e vim mais cedo de carona com minha amiga Caris e fui buscar a chave do Yudi pois o colégio dele Miyada Chugaku fica próximo aqui de casa e o ambinete escolar, os uniformes são sempre iguais, isso pelo menos aqui no Japão é igual pra todos,então quando chamaram o Yudi pelo interfone eu fiquei ali no corredor da escola dele, e de repente ele veio se aproximando e eu não acreditava no que estava vendo era o Haruto, nossa ele estava igualzinho, nunca mais esqueci desse dia, ele caminhava como ele, e por coincidência ele tem o corte de cabelo igual e tem o jeito igual, é um pouco misterioso, e nesse dia eu me dei conta de que meu filho era muito mais bonito do que eu imaginava, fiquei ali paralizada veja que besta eu, coisas de mãe babona, e depois eu voltei pra casa cantarolando o musica do filme e comparando os dois... quando meu marido chegou em casa eu contei pra ele... não sei explicar... esse filme marcou pra sempre a minha vida e ainda marca e agora toda vez que olho pro meu filho eu lembro ainda mais do filme e vou ate o computador e coloco a musica pra tocar, sou um pouco dramatica eu acho, adoro filmes reais e que me fazem chorar... não sei meus filhos não gostam de assistir filmes comigo eles ja sabem se algo de muito triste , emocionante ou muito feliz acontece eu ja começo a soluçar e ja começo a chorar, eles acham o Ó mas eu sou assim, também passei por muitas coisas na minha vida e ainda acho que vou passar é como se a vida da gente ja fosse escrita, não podemos mudar o passado mas podemos fazer um novo futuro se acaso o nosso presente não estiver bom, é a única coisa de que tenho certeza!!!
Sou muito sonhadora, to sempre tentando realizá-los mas as vezes não depende só das minhas vontades, porque nem todo sonho meu depende só de mim, e assim sigo na esperança de um dia ter uma filha também, mas as vezes esse sonho me parece inalcansável, vocês acreditam que eu daria o nome da minha filha de Aya?!
Meu marido já falou que não quer, porque vai lembrar de uma menina com uma doença muito triste, eu ja queria colocar, não para lembrar a dor dela e sim de como ela lutou para viver do quanto ele foi carismatica ate o fim de sua vida e eloa tinha uma força de vontade de fazer de acontecer, tinh espírito de equipe, de ajudar, não era invejosa, qualquer mãe daria tudo pra ter uma filha tão boa assim, com suas fraquezas, mas que ao mesmo tempo tinha muita garra e detrminação, eu sei o que é ter que passar por dificuldades e dar valor a cada coisinha que conquisto e tenho em minha vida, pra isso eu também derramei muitas lágrimas até poder chegar a pessoa que sou hoje, mas sou humana, talvez um dia alguém também escreva a minha história, mas sinto que ainda vou ter muitas lágrimas pra derramar ate conseguir chegar onde quero, justamente porque na vida não encontramos somente pessoas boas, as más também existem e como elas interferem em nossas vidas, mesmo quando a gente não quer...
Pra isso existe um DEUS em que acredito e que me manteve viva e forte para seguir nesse mundão...

Voltando a análise...

Mas que uma série que vá te emocionar, considero sem o menor erro que o drama de 1 Litro de Lágrimas é obrigatório. A história de Aya é um verdadeiro exemplo de vida e é algo que deveria ser visto por todas as pessoas. Você verá que seus problemas não são tão grandes como você pinta, e que você pode resolvê-los... com ou sem lágrimas. E, quando menos esperar, você olhará para seus problemas do passado com um sorriso no rosto. Mas, para chegar a este sorriso, vai ver que foi necessário cerca de 1 litro de lágrimas.


O Mangá


Em 2005, a editora Gentosha publicou o mangá de 1 Litro de Lágrimas em volume único, desenhado por Kita. O mangá segue o livro original de 1986 e conta a história de Kito Aya e toda sua jornada para se adaptar à doença. E a NewPOP editora já publicou 1 Litro de Lágrimas em português!

O mangá traduzido saiu no formato original e é também em volume único. É uma boa pedida para quem quer conhecer a história de uma das garotas mais corajosas do Japão, posto só conquistado depois de muitas lágrimas derramadas.


Citações do Diário


-Se eu fosse uma flor, minha vida seria um botão. Esse começo de juventude, quero guardar sem arrependimentos.

-Mamãe, dentro do meu coração: existe você, que sempre acreditou em mim. A partir de agora conto com você. Desculpa por causar tanta preocupação.

-Por que essa doença me escolheu? Destino é algo que não se pode colocar em palavras.

-Quero contruir uma máquina no tempo e voltar ao passado. Se não fosse por essa doença, eu conseguiria me apaixonar e não depender de ninguém para viver.

-Eu não direi mais que quero voltar àquele dia, vou viver aceitando o eu de agora.

-Apesar de ter me machucado com esses olhares sem coração, eu percebi que também havia olhares de gentileza. Por isso, eu não vou fugir. Assim eu farei, com certeza, sempre.

-Eu gosto do som das bolas ecoando no ginásio, da sala quieta depois da aula, da paisagem que se vê da janela, do piso de mandeira do corredor, das conversas em frente à sala de aula, gosto de tudo. Talvez eu só esteja incomodando, talvez eu não esteja ajudando ninguém, mesmo assim, eu quero ficar aqui. Afinal, aqui é o lugar onde estou.

-Eu agradeço por ser vista igualmente pelos meus amigos. 'Eu passei a gostar de ler graças a você', foi o que me disseram. "Ah, que bom", eu não causei apenas incômodo a elas, pensando assim, não me importei muito.

-Eu gosto do Colégio Higashi! Eu gosto do professor Nagai! Eu gosto de todos professores daqui.

-Sabe, agora, estou confusa e com medo. É sobre "Escola para Deficientes".

-Felicidade? Você é feliz? Estou à procura, no fundo do meu coração, para que eu seja feliz.

-Se olhar o céu depois de cair, o céu azul, hoje também, se estende infinitamente e sorri. Eu estou viva.

-Faltam 4 dias até o fim das aulas. Parece que por minha causa, todos estão segurando mil garças de papéis. A imagem deles segurando-os com tanto esforço, guardarei no fundo dos meus olhos: para que eu nunca esqueça, mesmo estando separados. Mas eu queria que dissessem: "Aya, não vá".

-Agora penso que você foi muito mimada pelas pessoas! Finalmente percebi. Você dependeu demais das pessoas! Por isso, a Youko e a Yoshiko acabaram se cansando! Percebi tarde demais...

-Não tenho Lugar!

-Eu deixarei o colégio Higashi.

-Foi preciso um litro de lágrimas.

-As pessoas não deviam viver o passado. É o suficiente fazer o possível no presente.

-Os sons "ma", "wa", "ba", e "n" ficaram difíceis de pronunciar. Em vez da voz, só sai vento. Por isso, não consigo me comunicar com os outros. Ultimamente, tenho falado muito sozinha, antes eu não gostava, mas é como um treinamento para a boca, vou fazer bastante. Não vou parar de falar.

-Nos meus sonhos, meus pés já estavam paralisados. Nos meus sonhos, eu já estava sobre a cadeira de rodas.

-Não consigo mais voltar ao passado. Nem meu coração, nem meu corpo.

-Encontro-separação-encontro. Todas as pessoas são seres que não conseguem viver sozinhos.

-A realidade é muito cruel, muito rígida. Não posso nem ao menos sonhar. Se imaginar o futuro, ainda outras lágrimas escorrem.

-Por qual motivo eu estou vivendo? Aonde devo ir? Apesar de não conseguir respostas, se escrevo, meus sentimentos melhoram. Estou à procura de muitas mãos, mas não consigo alcançá-las, não consigo percebe-las, apenas sigo em direção à escuridão, apenas ouço minha voz que grita sem esperanças.

-Não quero falar. Não quero conversar. Tenho medo de soltar as palavras.

-Não consigo me mover, que raiva...

-Será que posso continuar a viver? Mesmo que você não exista, não há nada que restará.

-Amor, não tenho nada além de apenas viver me agarrando a isso.

-O fato de eu estar viva é uma coisa tão encantadora e maravilhosa que me faz querer viver mais e mais.


Texto original: Fábio Garcia, NeoTokyo vol. 26
Modificações e complemento: Hana
Imagens: Kito Aya (vida real), Kito Aya (mangá) e Ikeuchi Aya (drama).

Eu peguei muitas informações da Nippon Koku quem quiser saber mais mande um imail para ele @Nippon_Koku

Gostaria de sabe se alguém sabe de uma história dessas real é claro.

Bom é estranho que tudo na minha vida acontece justamente no dia 13, hoje é aniversário do meu pai !!!

E postei esse poste e podem acreditar eu tentei cantar a musica Only Human ontém no Karaoke rs!!! Mas ainda tenho que treinar muito rs!!!
Eis a musica para vocês curtirem!!!

2 comentários:

  1. Oi Cristina!
    Se eu tivesse que indicar apenas 1 dorama para alguém assistir certamente seria 1 litro de lágrimas, amo de paixão e até hoje dou uma olhadinha em alguns capítulos para não esquecer que devemos valorizar a vida e principalmente quem temos ao nosso redor!
    É uma lição de vida com certeza! E a trilha sonora do filme é linda e super ajuda a comover na trama né?!
    Ah aproveitando que tô aqui, quero te convidar a participar do sorteio que está rolando lá no Muito + Glamour de 2 produtinhos Shu Uemura!
    Aparece lá linda!

    beijoka

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